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Lei sobre direito autoral (9610/98)
Capítulo IV
Das Limitações aos Direitos Autorais

Art. 46. Não constitui ofensa aos direitos autorais:

III - a citação em livros, jornais, revistas ou qualquer outro meio de comunicação, de passagens de qualquer obra, para fins de estudo, crítica ou polêmica, na medida justificada para o fim a atingir, indicando-se o nome do autor e a origem da obra;

sábado, 25 de julho de 2015

Mentiras sobre fomes guerras e terremotos

A Bíblia — Um Livro de Profecias Exatas, Parte 6

“Últimos dias”

Quase 2 mil anos atrás, a Bíblia predisse que os problemas do mundo atingiriam seu clímax na “terminação do sistema de coisas”. (Mateus 24:3) Essa expressão não se refere ao “fim do mundo” que muitas pessoas temem. Na verdade, a Bíblia descreve um padrão de eventos e atitudes, ou um sinal, que ocorreria durante um período chamado de “últimos dias”. (2 Timóteo 3:1) Jesus disse a seus seguidores que, quando vissem “estas coisas ocorrer”, em breve haveria alívio. (Lucas 21:31) Considere algumas profecias que tornam nossos dias uma época especial.

Profecia 1:

“Nação se levantará contra nação.” — Mateus 24:7.
Cumprimento: Nos primeiros anos do século 20, muitos imaginavam que o mundo continuaria em paz. A Primeira Guerra Mundial chocou o mundo e marcou o início de uma era de guerras sem precedentes. Conforme predito no livro bíblico de Revelação (Apocalipse), a paz seria ‘tirada da terra, para que as pessoas se matassem umas às outras’. — Revelação 6:4.
O que os fatos revelam:
  • “O estouro da Primeira Guerra Mundial em 1914 ainda parece marcar o fim de uma era e o começo de outra.” — The Origins of the First World War (Origens da Primeira Guerra Mundial), publicado em 1992.
  • Embora a quantidade catastrófica de mortos na Primeira Guerra Mundial não possa ser calculada com precisão, certa enciclopédia sugere o número de 8,5 milhões de mortes apenas de soldados.
  •  A Segunda Guerra Mundial foi muito mais mortífera, matando de 35 milhões a 60 milhões de soldados e civis.
  • Desde o fim da Segunda Guerra Mundial até 2010, houve 246 conflitos armados em 151 lugares no mundo todo.

Profecia 2:

“Haverá fome.” — Mateus 24:7Bíblia Fácil de Ler.
Cumprimento: A fome causou mais de 70 milhões de mortes no século 20 e continua a ser um problema mundial.
O que os fatos revelam:
  • Segundo as Nações Unidas, a fome é o maior risco do mundo à saúde, e 1 em 7 pessoas no mundo não tem alimento suficiente.
  • “As diversas carências de oferta de alimento não resultam de uma única falha, determinada pelo clima, mas resultam de quatro tendências críticas de longo prazo: rápido crescimento populacional, perda da camada superior do solo, propagação da escassez de água e elevação das temperaturas.” — Scientific American Brasil.

Profecia 3:

“Haverá grandes terremotos.” — Lucas 21:11.
Cumprimento: Visto que mais pessoas moram em áreas de risco, o número de mortes e pessoas afetadas pelos terremotos aumentou drasticamente.
O que os fatos revelam:
  • O relatório World Disasters Report 2010 diz: “De todos os grandes desastres, os abalos sísmicos mataram o maior número de pessoas nos anos recentes.”
  • Segundo registros, de 1970 a 2001, houve uma média de 19 desastres sísmicos * por ano, causando em média 19.547 mortes. Nos dez anos antes de 2012, a média foi de 28 desastres sísmicos por ano, matando em média 67.954 pessoas.

Profecia 4:

“Haverá . . . epidemias em vários lugares.” — Lucas 21:11BFL.
Cumprimento: Apesar dos avanços na medicina, milhões de pessoas ainda morrem todo ano de doenças infecciosas. Viagens internacionais e a crescente população urbana mundial aumentam a probabilidade de surtos de doenças se espalharem com rapidez.
O que os fatos revelam:
  • Calcula-se que a varíola matou de 300 milhões a 500 milhões de pessoas no século 20.
  • O Instituto Worldwatch relata que, nas últimas três décadas, “mais de 30 doenças anteriormente desconhecidas, como o ebola, HIV, hantavírus e Sars surgiram como novas ameaças”.
  • A Organização Mundial da Saúde alertou sobre o aumento de germes resistentes a medicamentos, dizendo: “O mundo caminha em direção a uma era pós-antibiótica na qual muitas infecções comuns não terão cura e, mais uma vez, matarão sem parar.”

Profecia 5:

As pessoas ‘trairão umas às outras’ e “o amor da maioria se esfriará”.— Mateus 24:10, 12.
Cumprimento: Genocídios alimentados por ódio causaram milhões de mortes. Em muitos países, crimes e conflitos armados resultaram em ciclos de crescente medo e violência.
O que os fatos revelam:
  • O regime nazista matou seis milhões de judeus e milhões de outras pessoas. Referindo-se à reação de cidadãos comuns, o autor Zygmunt Bauman comentou: “A dizimação em massa foi acompanhada não de comoção emocional, mas de um silêncio absoluto de indiferença.”
  •  Segundo o BBC News, calcula-se que cerca de 800 mil tútsis, incluindo hutus moderados, foram mortos num período de poucos meses. Certo pesquisador acredita que 200 mil pessoas participaram nesse assassinato em massa.
  • Todo ano, mais de 740 mil pessoas morrem em resultado de crimes e conflitos armados.

Profecia 6:

“Os homens serão amantes de si mesmos, amantes do dinheiro, . . . sem afeição natural.” — 2 Timóteo 3:2, 3.
Cumprimento: Nossos dias são marcados por ganância e falta de compostura moral. Isso tem fomentado muitos problemas sociais.
O que os fatos revelam:
  • Segundo um relatório da Unicef do Reino Unido sobre bem-estar infantil, parece que pais e filhos no Reino Unido “estão presos num ciclo de consumismo compulsivo”. Famílias compram coisas “numa tentativa de compensar os problemas de relacionamento e a insegurança social”.
  • Calcula-se que 275 milhões de crianças no mundo todo são expostas à violência doméstica.
  • “Só nos Estados Unidos, acredita-se que mais de 500 mil idosos são vítimas de abuso ou negligência todo ano.” — Centros de Controle e Prevenção de Doenças.

Resposta:
1- A fome a guerra diminuíram. As guerras anteriores ao séc.20 foram bem piores e tiveram alcance mundial
2- O índice de terremotos se mantem estável e os mais letais são anteriores ao séc. 20
3-As epidemias se mostraram mais mortíferas em seculos anteriores ao sec. 20, basta lembrar da peste negra!
4- Aas mortes violentas eram maior no passado do que na era presente, especialmente depois da guerra fria 

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Regulamentos sobre Sexo anal e oral segundo as Testemunhas de Jeová

1 Co 4:6  não ultrapasseis o que está escrito; a fim de que ninguém se ensoberbeça a favor de um em detrimento de outro.
        Cl 2:20  Se morrestes com Cristo para os rudimentos do mundo, por que, como se vivêsseis no mundo, vos sujeitais a ordenanças:
      21  não manuseies istonão proves aquilo, não toques aquiloutro,




O CORPO GOVERNANTE DAS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ COMO DE COSTUME, VAI E VOLTA EM SUAS POSIÇÕES DOUTRINÁRIAS:

De 1970-1977  não podia sexo anal e oral, e essa pratica era base para o divórcio (1975)
1978- o sexo oral e anal só são passíveis de punição se for imposto ao cônjuge
1983 até hoje- sexo oral e anal são proibidos

Vejam abaixo, e depois veja uma resposta bíblica:

A Sentinela de 1970, (páginas 380 e 381) tratou pela primeira vez desse tema, dizendo: 


"Alguns sustentaram, porém que entre marido e mulher é permissível absolutamente tudo. No entanto, tal conceito não é apoiado pela Bíblia. Em Romanos 1:34, 32, onde se fala tanto de homens como de mulheres que praticavam atos sexuais imorais, inclusive atos lésbicos e sodômicos, a Bíblia menciona o uso natural da fêmea. Assim se mostra que entregar-se a tal uso dos órgãos de procriação para satisfazer algum desejo cobiçoso de excitação sexual não é aprovado por Deus." 


Despertai 1973 1/11 p. 670 Perguntas dos Leitores
● Há algum tempo atrás, publicou-se a notícia a respeito duma decisão judicial, determinando que a copulação oral por parte de adultos não era mais punível por lei em certo estado dos Estados Unidos. Portanto, seria tal prática uma questão exclusiva da consciência individual no caso de um casal cristão, dentro do arranjo marital?
Não é o objetivo desta revista considerar todos os aspectos íntimos das relações maritais. Não obstante, práticas tais como as envolvidas neste caso em julgamento tornaram-se muito comuns e receberam muita publicidade. Até mesmo crianças menores, em certas escolas, estão sendo informadas a respeito destas coisas nos cursos de educação sexual. Portanto, seriamos remissos na nossa responsabilidade se nos refreássemos de dar o conselho bíblico que poderia ajudar cristãos sinceros no seu empenho de seguir um proceder de pureza que resulta na bênção do Criador. Práticas sexuais incomuns já existiam nos dias do apóstolo Paulo e ele não permaneceu calado a respeito delas, conforme se pode ver na leitura de Romanos 1:18-27. Por isso, estamos apenas seguindo seu bom exemplo ao considerar aqui esta questão.
Na consideração de práticas sexuais, o apóstolo nos fornece um princípio que nos ajuda a chegar à conclusão certa. Ele fala do “uso natural da fêmea”, que alguns estavam abandonando a favor do que é “contrário à natureza”, satisfazendo assim “ignominiosos apetites sexuais” e “praticando o que é obsceno”. O apóstolo trata especificamente das práticas homossexuais, condenando-as. Mas o princípio declarado — que a satisfação dos desejos sexuais pode ser “natural” ou ‘contrária à natureza’ — aplica-se do mesmo modo à questão em consideração. — Veja também Levítico 18:22, 23.
O modo natural de um casal ter relações sexuais é bastante evidente da própria constituição dos seus respectivos órgãos por parte do Criador, e não deve ser necessário descrever como estes órgãos se complementam mutuamente nas relações sexuais normais. Cremos que, fora dos que foram doutrinados pelo conceito de que ‘no matrimônio tudo vale’, a grande maioria das pessoas rejeita normalmente como repugnante a prática da copulação oral, bem como a copulação anal. Se estas formas de relações não são ‘contrárias à natureza’, então o que é? Que os que praticam tais atos o fazem por consentimento mútuo como casados não torna tais atos naturais, nem faz com que não sejam ‘obscenos’. É este nosso modo de pensar ‘tacanho’ ou ‘extremo’?
Não, conforme se vê no fato de que diversos estados dos Estados Unidos já por muito tempo têm leis exatamente contra tais práticas, classificando-as como formas de “sodomia” — mesmo que os que se entregam a elas sejam casados. Por causa deste uso legal do termo “sodomia”, o Third New International Dictionary de Webster inclui na sua definição o seguinte: “copulação carnal com um membro do mesmo sexo, ou com um animal, ou copulação carnal desnatural com um membro do sexo oposto; especif.: a penetração do órgão masculino na boca ou no ânus de outra pessoa”. Naturalmente, os dicionários e as leis estatais diferem; mas a nossa atitude baseia-se principalmente na Palavra de Deus, a Bíblia. Contudo, tal evidência mundana serve certo fim, correspondendo em princípio com o que o apóstolo disse em 1 Coríntios 5:1. Ele mostrou ali que as relações sexuais de certo membro da congregação coríntia eram da espécie condenada até mesmo pelas nações pagãs. Portanto, a aplicação do termo “sodomia” nos tempos modernos às formas mencionadas de copulação mostra que não somos desarrazoados ao dizer que não só são ‘desnaturais’, mas o são flagrantemente.
Entretanto, visto que o casamento é de origem divina, nossa atitude conscienciosa para com as relações maritais não se funda em conceitos mundanos, nem é governada por eles. Portanto, a anulação de alguma lei estadual e declarar-se ‘legal’ a copulação oral (ou outra copulação desnatural similar) não altera a nossa atitude baseada na Bíblia. Num mundo de moral decadente podemos esperar que alguns tribunais sucumbam em diversos graus à crescente tendência para com a perversão sexual, assim como fizeram alguns clérigos e médicos.
Não temos por objetivo tentar demarcar os limites precisos onde termina o que é “natural” e começa o que é “desnatural”. Mas, achamos que, por meditar nos princípios bíblicos, o cristão deve pelo menos poder discernir o que é flagrantemente desnatural. Em outros pontos, a consciência do cristão Individual terá de prover a orientação, e estes incluem as questões a respeito das caricias e do ‘jogo de amor’ antes das relações. (Veja Provérbios 5:18, 19.) Mas, mesmo neste ponto, o cristão que quiser produzir os frutos do espírito santo de Deus evitará sabiamente as práticas que se aproximam das formas desnaturais de copulação ou podem levar facilmente a se cair na prática delas.
O que se dá no caso de casais, na congregação, que no passado ou mesmo recentemente se entregaram a práticas tais como as que acabamos de descrever, só agora se dando conta da gravidade do erro? Podem, então, buscar o perdão de Deus em oração e provar seu arrependimento sincero por desistirem de tais atos flagrantemente desnaturais.
Certamente, não é da responsabilidade dos anciãos ou de outros na congregação cristã esquadrinhar a vida particular dos casados. Não obstante, no futuro, se casos de flagrante conduta desnatural, tais como a prática da copulação oral ou anal, forem trazidos à sua atenção, os anciãos devem agir para tentar corrigir a situação, antes de resultar dano adicional, do mesmo modo como fazem com qualquer outro erro sério. Preocupam-se, naturalmente, em tentar ajudar os que se desencaminham e que são ‘apanhados pelo laço do Diabo’. (2 Tim. 2:26) Mas, se as pessoas mostrarem deliberadamente desrespeito para com os arranjos maritais de Jeová Deus, então se tornará necessário removê-las da congregação como “fermento” perigoso, que poderia contaminar outros. — 1 Cor. 5:6, 11-13.
O que se dá no caso de mulheres cristãs, casadas com incrédulos, cujo cônjuge insiste em que participem de tais atos flagrantemente desnaturais? Fornece a declaração do apóstolo, de que “a esposa não exerce autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim o seu marido”, alguma base para ela se sujeitar a tais demandas? (1 Cor. 7:4) Não, porque tal autoridade marital é apenas relativa. A autoridade de Deus sempre permanece suprema. (1 Cor. 11:3; Atos 5:29) Além disso, o apóstolo falava de relações sexuais normais, conforme indicam os versículos circundantes. É verdade que a recusa de participar em atos ímpios pode causar dificuldades ou até mesmo perseguição à esposa, mas a situação é a mesma como se o marido exigisse que ela se entregasse a alguma forma de idolatria, ao mau uso do sangue, à desonestidade ou a outras coisas erradas assim.
Milhões de casais, em toda a terra, tanto no passado como no presente, verificaram que o amor altruísta pode dar alegria e plena satisfação a ambos os cônjuges, nas relações maritais, sem se recorrer a perversões. Por nos darmos conta de que o mundo corruto será em breve eliminado, podemos pensar nas palavras do apóstolo Pedro, que escreveu: “Visto que todas estas coisas hão de ser assim dissolvidas, que sorte de pessoas deveis ser em atos santos de conduta e em ações de devoção piedosa, aguardando e tendo bem em mente a presença do dia de Jeová.” Sim, este não é o tempo para se cair em práticas ímpias, ou se deixar engodar ou pressionar por outros, só para satisfazer a paixão egoísta. Não se realmente prezemos nossa esperança de viver numa nova ordem pura e limpa, agora já tão próxima. (2 Ped. 3:11, 12; Jud. 7) Portanto, os casais cristãos podem manter “o leito conjugal imaculado”, não só por se refrearem da fornicação e do adultério, mas também por evitarem práticas aviltantes e desnaturais. — Heb. 13:4.



 A sentinela 1975 1/5 p. 287 Perguntas dos Leitores 
De modo que a “fornicação” é apresentada como único motivo para o divórcio. No grego comum, no qual se registraram as palavras de Jesus, o termo “fornicação” é porneía, que designa todas as formas de relações sexuais imorais, perversões e práticas lascivas tais como talvez sejam praticadas num prostíbulo, inclusive o coito oral e anal.

A Sentinela 1975 15/7 p. 432 Por Dentro das Notícias 
Relações Sexuais Desnaturais
● Há uns dois anos atrás, esta revista advertiu contra perversões sexuais tais como a copulação oral ou anal, salientando que, iguais ao homossexualismo, eram ‘contrárias à natureza’. O apóstolo Paulo disse que os que praticam atos sexuais desnaturais ‘recebem em si mesmos a plena recompensa que se deve ao seu erro’. — Rom. 1:21-27.

A Sentinela 1976 15/8 pp. 506-507 par. 15 Precisa ser santo porque Jeová é santo 
Mais tarde, outro assunto precisou de atenção. Práticas desnaturais relacionadas com o sexo no casamento, tais como a copulação oral e anal, fizeram com que alguns do povo de Deus se tornassem impuros aos seus olhos. Mas A Sentinela manteve-se acima deste atoleiro sujo por alertar os casados ao modo de Deus pensar sobre o assunto. Mostrou-se, também, que a fornicação (porneía, em grego), que é tão detestável aos olhos de Deus, incluía todas as formas de relações sexuais imorais. (1 Cor. 6:9, 10) Esta informação foi apreciada, e os que abandonaram tais práticas impuras estavam em completo acordo com Davi, o qual pediu sabiamente ao seu Pai celestial: “Declara-me inocente de pecados escondidos.” — Sal. 19:12.


A sentinela 1978 1/8 pp. 29-30 Perguntas dos Leitores 
Perguntas dos Leitores
● Apresenta a Bíblia quaisquer definições específicas sobre o que é moral ou imoral nas relações sexuais entre marido e mulher? É da responsabilidade dos anciãos congregacionais esforçar-se a exercer controle sobre tais assuntos maritais íntimos entre os membros da congregação?
Deve ser reconhecido que a Bíblia não apresenta nenhumas regras ou limitações específicas sobre a maneira em que o marido e a mulher realizam suas relações sexuais. Existem breves descrições de apropriadas expressões de amor, tais como as em Provérbios 5:15-20, e em diversos versículos do Cântico de Salomão (1:13; 2:6; 7:6, 8). Estes textos, bem como outros, tais como Jó 31:9, 10, pelo menos fornecem um indício do que era costumeiro ou normal quanto ao jogo de amor e às relações sexuais, e coincide com o que hoje é geralmente encarado como costumeiro e normal.
O mais vigoroso conselho das Escrituras é que devemos ter completo amor a Deus, e amor ao nosso próximo como a nós mesmos; o marido deve amar sua esposa como seu próprio corpo, e deve prezá-la e honrá-la. (Mat. 22:37-40; Efé. 5:25-31; 1 Ped. 3:7) Conforme diz o apóstolo, o amor “não se comporta indecentemente, não procura os seus próprios interesses, não fica encolerizado”. (1 Cor. 13:4, 5) Isto certamente impede que se imponham ao cônjuge práticas incomuns, que este considera desagradáveis, ou mesmo repugnantes e pervertidas.
As Escrituras não vão além desta orientação básica, e, por isso, não podemos fazer mais do que aconselhar em harmonia com o que a Bíblia diz. No passado, publicaram-se nesta revista alguns comentários relacionados com certas práticas sexuais incomuns, tais como a copulação oral, dentro do matrimônio, e estas foram classificadas como crassa imoralidade sexual. Nesta base, chegou-se à conclusão de que aqueles que se empenhavam em tais práticas sexuais estavam sujeitos a serem desassociados, se fossem impenitentes. Adotava-se o conceito de que estava dentro da autoridade dos anciãos congregacionais investigarem e agirem na qualidade judicativa com respeito a tais práticas na relação conjugal.
Um cuidadoso exame adicional deste assunto, porém, convence-nos de que, em vista da ausência de claras instruções bíblicas, trata-se de assuntos pelos quais o casal tem de levar a responsabilidade perante Deus, e que essas intimidades maritais não são da competência dos anciãos congregacionais, para tentar controlá-las ou promover a desassociação, tendo tais assuntos por base exclusiva. Naturalmente, caso alguém decida chegar-se a um ancião em busca de conselho, ele ou ela pode fazer isso, e o ancião poderá considerar princípios bíblicos com tal pessoa, atuando como pastor, mas sem tentar, na realidade, “policiar” a vida marital de quem indaga.
Isto não deve ser entendido como conivência com todas as diversas práticas sexuais em que as pessoas se empenham, porque não é assim. Simplesmente expressa-se o vivo senso de responsabilidade de deixar as Escrituras predominar, e de se refrear de tomar uma posição dogmática, quando a evidência parece não fornecer base suficiente. Expressa também confiança no desejo do povo de Jeová, como um todo, de fazer tudo como para ele, e de refletir as excelentes qualidades dele em todos os seus assuntos. Expressa a disposição de deixar o julgamento de tais assuntos maritais, íntimos, nas mãos de Jeová Deus e de seu Filho, que têm sabedoria e conhecimento de todas as circunstâncias necessárias para fazer decisões certas. Convém que nos lembremos de que “todos ficaremos postados diante da cadeira de juiz de Deus” e de que “cada um de nós prestará contas de si mesmo a Deus”. (Rom. 14:7-10, 12) “Todos nós temos de ser manifestados perante a cadeira de juiz do Cristo, para que cada um receba o seu prêmio pelas coisas feitas por intermédio do corpo, segundo as coisas que praticou, quer boas, quer ruins.” — 2 Cor. 5:10.
Convém também reconhecer que, quando o apóstolo escreveu seu conselho em Colossenses 3:5, 6, ele não o dirigiu apenas a solteiros, mas também a casados. Ele disse: “Amortecei, portanto, os membros do vosso corpo que estão na terra, com respeito a fornicação, impureza, apetite sexual, desejo nocivo e cobiça, que é idolatria.” Em 1 Tessalonicenses 4:3-7, Paulo aconselha adicionalmente que “cada um de vós saiba obter posse do seu próprio vaso em santificação e honra, não em cobiçoso apetite sexual, tal como também têm as nações que não conhecem a Deus . . . Pois Deus nos chamou, não com uma concessão para a impureza, mas em conexão com a santificação.”
Pela sua referência ao “apetite sexual”, o apóstolo certamente não condenou o desejo sexual normal, que encontra sua correta válvula de escape e sua expressão no arranjo marital. Temos apetite normal por comida e bebida, e podemos corretamente satisfazê-lo. Mas é possível tornar-se glutão ou beberrão pelo excesso, ou falta de controle, no comer e no beber. Do mesmo modo, também, pode-se ficar tão preocupado com o sexo, que a satisfação do desejo sexual torna-se primordial e o objetivo principal em si mesmo em vez de um complemento adjunto ou subordinado à expressão do amor a que a Bíblia exorta. Quando isto ocorre, a pessoa chega ao ponto da ganância, ‘que é idolatria’, e se idolatra o desejo sexual. — Efé. 5:3, 5; Fil. 3:19; Col. 3:5.
Então, qual é a situação quando alguém casado, talvez a esposa, chega-se a um ancião congregacional com a queixa de que seu cônjuge abusa dela por impor-lhe práticas sexuais que ela rejeita como repugnantes e pervertidas? Se o cônjuge estiver disposto a considerar o assunto, o ancião, possivelmente na companhia de outro ancião, pode oferecer-se para ajudar o casal a solucionar seu problema, dando conselho bíblico.
O que se dá quando alguém casado se queixa de que certas práticas do cônjuge são suficientemente obscenas para se enquadrarem no termo grego porneia, conforme usado em Mateus 19:9 (“fornicação”, Tradução do Novo Mundo)? Conforme já se mostrou, as Escrituras não fornecem nenhuma informação específica que permita uma identificação positiva de certas práticas sexuais dentro do matrimônio como sendo — ou não sendo — porneia. Pode-se notar que o termo grego se deriva duma palavra que tem por significado básico “vender” ou “render-se ou entregar-se”, e porneia tem assim o sentido de “vender-se ou entregar-se à luxúria ou lascívia”. A forma verbal (porneuo) inclui entre seus significados o de “ser devasso”. (Greek-English Lexicon de Liddell e Scott) Quando alguém casado acredita que as práticas sexuais do cônjuge, embora sem envolverem alguém de fora do matrimônio, não obstante, sejam de tal natureza obscena, que significam claramente entregar-se à lascívia ou à devassidão, então esta decisão cabe a ele ou a ela, e é de sua responsabilidade.
Tal pessoa talvez afirme que as circunstâncias fornecem uma base bíblica para o divórcio. Neste caso, ele ou ela tem de assumir plena responsabilidade perante Deus por qualquer ação de divórcio que possa haver. Não se pode esperar que os anciãos expressem aprovação bíblica) do divórcio, se não tiverem certeza dos motivos. Ao mesmo tempo, não estão autorizados a impor sua consciência a outra pessoa, quando o assunto é duvidoso. (Tia. 4:11, 12) Depois de expressarem o conselho bíblico que acharam apropriado, podem tornar clara, à pessoa envolvida, a seriedade do assunto e a plena responsabilidade que recai sobre ele ou ela, caso haja divórcio. Quando alguém simplesmente procura pretexto para romper o vínculo marital, então ele só pode esperar o desfavor de Deus, porque Ele diz a respeito de tais tratos traiçoeiros com o cônjuge que “ele tem odiado o os adúlteros”, e todo aquele que se divorcia apenas à base dum pretexto e depois se casa de novo não escapará deste julgamento. (Heb. 13:4) Os anciãos podem confiar em que o Senhor “tanto trará da escuridão para a luz as coisas secretas, como tornará manifestos os conselhos dos corações”, no seu tempo devido. (1 Cor. 4:4, 5) Todo aquele que semear engano e traição não deixará de ceifar sofrimento, porque “de Deus não se mofa”. — Gál. 6:7, 8.
Assim como os anciãos congregacionais concedem aos seus irmãos e às suas irmãs o direito de exercer sua consciência pessoal nos assuntos sobre os quais as Escrituras não são explícitas, os anciãos têm também o direito de usar sua própria consciência quanto a como encaram aqueles que se empenham em ações duvidosas. Se acharem sinceramente que as ações dum membro da congregação, nesses assuntos, são tais que não podem conscienciosamente recomendar a pessoa para qualquer serviço exemplar na congregação, eles têm tal prerrogativa. — 1 Tim. 1:19; 3:2-12; 5:22.




A Sentinlea 1983 15/9 p. 30 Honre o casamento piedoso! 
The New International Dictionary of New Testament Theology declara, por exemplo, que porneia significa “impudência, meretrício, prostituição, fornicação”. Diz também: “O grupo de palavras cognatas [envolvendo porneia] pode descrever diversos modos de comportamento sexual extramarital, na medida em que divergem das normas sociais e religiosas aceitas (e.g. homossexualismo, promiscuidade, pedofilia [abuso sexual de crianças], e especialmente prostituição).” Assim, porneia incluiria adultério (do grego moikheia), e pode abranger uma série mais ampla de outras práticas imorais fora do casamento, tais como o sexo oral ou anal, e a bestialidade.


Sentinela, 2/15/2004 p. 13. par. 15.
A palavra grega porneía, traduzida “fornicação”, tem um sentido bastante amplo. Ela se refere às relações sexuais entre os que não são casados e enfoca o uso errado dos órgãos sexuais. Porneía inclui diversos atos como o sexo oral, o sexo anal e masturbar outra pessoa — conduta que costuma ser associada com casas de prostituição... 

Sentinela 15/7/2006, p. 29-30
Fornicação (do grego porneía) refere-se a relações sexuais ilícitas fora do casamento aprovado pelas Escrituras. Inclui adultério, prostituição e relações sexuais entre pessoas não-casadas, bem como sexo oral e anal e a manipulação sexual dos órgãos genitais de alguém com quem a pessoa não é casada. A pessoa que sem se arrepender pratica a fornicação não tem lugar na congregação cristã. 

Despertai 2007 3/07 p. 26 E se alguém pedir para “ficar” comigo?
Fornicação inclui coisas tais como relações sexuais, sexo oral e anal, atos homossexuais, masturbar outra pessoa, além de outros atos que envolvam o mau uso dos órgãos genitais, praticados entre duas pessoas que não são casadas entre si.

Amor de Deus  2008 cap. 9 p. 99 par. 7 ‘Fuja da fornicação’
Conforme usada na Bíblia, a palavra “fornicação” (em grego, porneía) refere-se a relações sexuais ilícitas fora do casamento biblicamente válido. Inclui adultério, prostituição e relações sexuais entre pessoas não casadas; bem como sexo oral e anal e acariciar os órgãos genitais de alguém com quem não se está casado. Inclui também a prática desses atos com alguém do mesmo sexo e a bestialidade.



Resposta:
1-Ao argumento que o termo grego porneia inclui o sexo oral e anal:

O termo grego PORNEIA não diz respeito a especificidade do tipo de prática entre as pessoas, se é sexo oral ou anal, mas sim ao tipo de seres (genero e espécie) envolvidos na relação:

  • Os dicionários não incluem o sexo oral e anal como porneia (prostituição)
Léxico de Strong: porneia:
4202 porneia  de 4203; TDNT-6:579,918; n f 
1) relação sexual ilícita 1a) adultério, fornicação, homossexualidade, lesbianismo, relação sexual com animais etc. 1b) relação sexual com parentes próximos; Lv 18 1c) relação sexual com um homem ou mulher divorciada; #Mc 10.11,122) metáfora: adoração de ídolos2a) da impureza que se origina na idolatria, na qual se incorria ao comer sacrifícios oferecidos aos ídolos
 Léxico Grego do Novo Testamento
Léxico Grego do Novo Testamento, p. 765, CPAD. Eward Robinson
Veja o termo ADULTÉRIO 
 Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento:
"Muitas identificações têm sido propostas para a porneia (alistadas aqui na ordem inversa da probabilidade): (i) adultério (cf. Sir. 23:23); (ii) o casamento (celebrado em boa fé) dentro dos graus proibidos de consangüinidade (Lv 18:6-18; cf. At 15:20,29; 1 Co 5:1 onde o incesto - pomeia), onde porneia = Heb, zenut (iii) incastidade pré-nupcial descoberta após o casamento (cf. Dt 22:13-21);..."( Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento, Editora Vida Nova, vol. 2, p. 1772)
 Dicionário Vine:
1. pomeia , “fornicação, prostituição”, é usado acerca dc: (a) o “intercurso sexual ilícito”
(Jo 8.41: At 15.20.29; 2 1.25; 1 Co 5.1:6.13,18; 7.3; 2 Co 12.21; Gl 5.19; Ef 5.3: Cl 3.5; I Ts 4.3: Ap 2.21; 9.21); em Mt 5.32 e 19.9, representa ou inclui o adultério; é diferenciado do adultério em Mt 15.19 e Mc 7.21: (b) metaforicamente, fala da “associação da idolatria pagã com as doutrinas da fé cristã e professadas por seus adeptos” ( Ap 14.8; 17.2.4: 18.3; 19.2); alguns sugerem que este é o sentido em Ap 2.21.!" 
(Dicionário Vine, p. 665, CPAD)
A revista A Sentinlea 1983 15/9 p. 30 Honre o casamento piedoso! depois de citar o dicionario abaixo, por conta própria dita seus acréscimos pessoais:
"The New International Dictionary of New Testament Theology declara, por exemplo, que porneia significa impudência, meretrício, prostituição, fornicação. Diz também: “O grupo de palavras cognatas [envolvendo porneia] pode descrever diversos modos de comportamento sexual extramarital, na medida em que divergem das normas sociais e religiosas aceitas (e.g. homossexualismo, promiscuidade, pedofilia [abuso sexual de crianças], e especialmente prostituição).” Assim, porneia incluiria adultério (do grego moikheia), e pode abranger uma série mais ampla de outras práticas imorais fora do casamento, tais como o sexo oral ou anal, e a bestialidade."
  • o termo PORNEIA e seus derivados se referem somente a:
a- homossexualidade (sexo entre pessoas do mesmo gênero)
Judas 1:7  como Sodoma, e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que, havendo-se entregado à prostituição  (ekporneuo) como aqueles, seguindo após outra carne, são postas para exemplo do fogo eterno, sofrendo punição
b- Incesto (sexo entre parentes próximos) (ver Levítico 18)
 Coríntios 5:1  Geralmente, se ouve que há entre vós imoralidade (porneia) e imoralidade tal, como nem mesmo entre os gentios, isto é, haver quem se atreva a possuir a mulher de seu próprio pai.
 c,d- Sexo  entre pessoas de gênero diferente fora do casamento (antes ou depois [adultério] )
1 Co 7:2  mas, por causa da impureza (porneia), cada um tenha a sua própria esposa, e cada uma, o seu próprio marido
1 Co 6:16  Ou não sabeis que o homem que se une à prostituta (porne) forma um só corpo com ela? Porque, como se diz, serão os dois uma só carne.17  Mas aquele que se une ao Senhor é um espírito com ele.18  Fugi da impureza (porneia). Qualquer outro pecado que uma pessoa cometer é fora do corpo; mas aquele que pratica a imoralidade (porneuo) peca contra o próprio corpo.
 1 Co 10:8  E não pratiquemos imoralidade (porneuo), como alguns deles o fizeram, e caíram, num só dia, vinte e três mil.
Dt 22:13 ¶ Se um homem casar com uma mulher, e, depois de coabitar com ela, a aborrecer,14  e lhe atribuir atos vergonhosos, e contra ela divulgar má fama, dizendo: Casei com esta mulher e me cheguei a ela, porém não a achei virgem,15  então, o pai da moça e sua mãe tomarão as provas da virgindade da moça e as levarão aos anciãos da cidade, à porta.16  O pai da moça dirá aos anciãos: Dei minha filha por mulher a este homem; porém ele a aborreceu;17  e eis que lhe atribuiu atos vergonhosos, dizendo: Não achei virgem a tua filha; todavia, eis aqui as provas da virgindade de minha filha. E estenderão a roupa dela diante dos anciãos da cidade,18  os quais tomarão o homem, e o açoitarão,19  e o condenarão a cem siclos de prata, e o darão ao pai da moça, porquanto divulgou má fama sobre uma virgem de Israel. Ela ficará sendo sua mulher, e ele não poderá mandá-la embora durante a sua vida.20  Porém, se isto for verdade, que se não achou na moça a virgindade,21  então, a levarão à porta da casa de seu pai, e os homens de sua cidade a apedrejarão até que morra, pois fez loucura em Israel, prostituindo-se  (ekporneuo)** na casa de seu pai; assim, eliminarás o mal do meio de ti.¨¨ **LXX (tradução grega  do Antigo Testamento feita pelos Judeus
Eclesiático 23:23 ou 33 (em algumas bíblias)  prwton men gar en nomw uqistou hpeiyhsen kai deuteron eiv andra authv eplhmmelhsen kai to triton en porneia emoiceuyh kai ex allotriou androv tekna paresthsen http://www.bibliacatolica.com.br/septuaginta-transliterada/eclesiastico/23/#.VYcIzvlViko


33 Primeiro, ela foi infiel à lei do Altíssimo; segundo, pecou contra seu marido; terceiro, prostituiu-se no adultério e teve filhos de outro marido.
23.
A lei também exigia a virgindade do homem, pois ao ter relação com a mulher deveria se casar e não se divorciar:
Dt 22:28  Se um homem achar moça virgem, que não está desposada, e a pegar, e se deitar com ela, e forem apanhados,29  então, o homem que se deitou com ela dará ao pai da moça cinqüenta siclos de prata; e, uma vez que a humilhou, lhe será por mulher; não poderá mandá-la embora durante a sua vida.

Ex 22:16 ¶ Se alguém seduzir qualquer virgem que não estava desposada e se deitar com ela, pagará seu dote e a tomará por mulher.17  Se o pai dela definitivamente recusar dar-lha, pagará ele em dinheiro conforme o dote das virgens.
e- Relação sexual com animais (bestialismo, zoolfilia)
 Levítico 18:23  Nem te deitarás com animal, para te contaminares com ele, nem a mulher se porá perante um animal, para ajuntar-se com ele; é confusão.


2- Resposta ao argumento que a expressão "contrário à natureza (physis)" de Rm 1:26 inclui o coito anal e oral heterossexual:
  • o contexto diz que o que é contrário a natureza, no texto em questão, são as relações homossexuais 
 Rm 1:26  Por causa disso, os entregou Deus a paixões infames; porque até as mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas por outro, contrário à natureza;
27  semelhantemente, os homens também, deixando o contacto natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo, em si mesmos, a merecida punição do seu erro
  • Desta forma assim diz um renomado dicionário: 
"(physis) representa, outrossim, a ordem regular da natureza, que determina a distinção entre os sexos. Deus entregou os idólatras, ao ponto de estes trocarem as relações sexuais naturais (physikèn) entre o homem e a mulher pelas desnaturais (para physin, “contrárias à natureza” , Rm 1:26).   (Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento, p.1377)


3- Resposta o argumento da biologia
A Revista A Sentinela de 1973 reconheceu que o contexto dizia isso mais extrapolou dizendo: "Na consideração de práticas sexuais, o apóstolo nos fornece um princípio que nos ajuda a chegar à conclusão certa. Ele fala do “uso natural da fêmea”, que alguns estavam abandonando a favor do que é “contrário à natureza”, satisfazendo assim “ignominiosos apetites sexuais” e “praticando o que é obsceno”. O apóstolo trata especificamente das práticas homossexuais, condenando-as. Mas o princípio declarado — que a satisfação dos desejos sexuais pode ser “natural” ou ‘contrária à natureza’ — aplica-se do mesmo modo à questão em consideração. — Veja também Levítico 18:22, 23."...Se estas formas de relações não são ‘contrárias à natureza’, então o que é? Que os que praticam tais atos o fazem por consentimento mútuo como casados não torna tais atos naturais, nem faz com que não sejam ‘obscenos’. É este nosso modo de pensar ‘tacanho’ ou ‘extremo’? ...O modo natural de um casal ter relações sexuais é bastante evidente da própria constituição dos seus respectivos órgãos por parte do Criador, e não deve ser necessário descrever como estes órgãos se complementam mutuamente nas relações sexuais normais. Cremos que, fora dos que foram doutrinados pelo conceito de que ‘no matrimônio tudo vale’

  • O texto em questão explicitamente diz que o que é condenado como sendo contrário a natureza da criação divina é a relação sexual homossexual!!
"E faça-se a observação em tom sério ou a título de gracejo, seguramente não se deixa de constatar quequando o macho se une à fêmea para procríação o prazer experimentado é considerado devido à natureza, porém contrário à natureza quando o macho se une ao macho ou a fêmea se une à fêmea, sendo que os primeiros responsáveis por tais enormidades foram impelidos pelo domínio que o prazer exercia sobre, eles" Leis. Livro I. Platão


 "Se fôssemos seguir os passos da natureza e promulgar aquela lei que era vigente antes da época de Laio, declarando que é certo nos abster da relação sexual em que substituímos um a mulher por um homem ou um rapaz , aduzindo como evidência a natureza dos animais selvagens e apontando o fato do macho não tocar o macho com esse, propósito , visto que é contra a natureza..."  Leis. Livro VIII. Platão


 O ateniense: Fizeste um a observação bastante oportuna pois é precisamente isso que eu pensava a o me referir a o procedimento de que tenho conhecimento para impor essa lei que exige que se siga a natureza na cópula destinada à reprodução , seja não tocando no sexo masculino , seja abstendo-se do extermínio de indivíduo s humanos , seja não lançando a sementes sobre rochas e pedras*•*• • onde jamais criará raízes e nem frutificará ; e finalmente , no campo feminino , que se abstenha de qualquer atividade sexua l que não tenha propósito a fecundação . Esta lei, quando se tornar permanente e soberana , tão soberana quanto esta que agora proíbe a relação [sexual] entre pais o filhos, e obter no que diz respeito aos outro s tipos de relações a devida vitória será infinitamente benéfica , já que em primeiro lugar acata as determinações da natureza , servindo inclusive par a afastar a s pessoas das fúrias e loucuras sexuais, e de todo tipo de adultério bem com o de bebedeiras e glutonices, e em segundo lugar promove a afeição dos maridos por sua s próprias esposas..." Leis. Livro VIII. Platão 

  • A bíblia em nenhum lugar determina que o sexo oral ou anal é, por si, uma pratica obscena e condenada!!!   
  • A bíblia mostra que numa relação sexual determinadas práticas são aprovadas por Deus mesmo contrariando a finalidade biológica, como por exemplo acariciar e chupar os seios, o que evidentemente serve biologicamente para amamentar a criança lactente!! Essa pratica é contrária à natureza, pois foge da função biológica.
Cantares 7:8  Dizia eu: subirei à palmeira, pegarei em seus ramos. Sejam os teus seios como os cachos da vide, e o aroma da tua respiração, como o das maçãs.
 Provérbios 5:19  corça de amores e gazela graciosa. Saciem-te os seus seios em todo o tempo; e embriaga-te sempre com as suas carícias.
  • Todo prática que é desaprovada por Deus é explicitamente condenada na Bíblia, se tais práticas fossem desaprovadas por Deus, porque Deus não as proibiu, como FEZ COM TODAS AS PRATICAS PECAMINOSAS??
1 Co 4:6  não ultrapasseis o que está escrito; a fim de que ninguém se ensoberbeça a favor de um em detrimento de outro.
Cl 2:20  Se morrestes com Cristo para os rudimentos do mundo, por que, como se vivêsseis no mundo, vos sujeitais a ordenanças 
21  não manuseies istonão proves aquilo, não toques aquiloutro,

4- O que fazer?
A Bíblia estabelece alguns parâmetros:
 1 Co 7:33  mas o que se casou cuida das coisas do mundo, de como agradar à esposa,

34  e assim está dividido. Também a mulher, tanto a viúva como a virgem, cuida das coisas do Senhor, para ser santa, assim no corpo como no espírito; a que se casou, porém, se preocupa com as coisas do mundo, de como agradar ao marido.

1 Co 7:4  A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim o marido; e também, semelhantemente, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim a mulher.
5  Não vos priveis um ao outro, salvo talvez por mútuo consentimento, por algum tempo, para vos dedicardes à oração e, novamente, vos ajuntardes, para que Satanás não vos tente por causa da incontinência.

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Jesus mandou pregar de casa em casa?


“Espera-se da pessoa dedicada que apóie a causa do Pai, a causa da adoração verdadeira, que pregue em honra da Palavra e do nome de Jeová Deus, que assuma plenamente suas responsabilidades como ministro, pregador no serviço de campo de casa em casa, e que de outras formas participe plenamente nas atividades da sociedade do Novo Mundo, para promover a proclamação do Reino e apoiar a verdadeira adoração de Jeová. A pessoa dedicada tem de ser uma Testemunha de casa em casa como foram Cristo Jesus e os apóstolos tanto quanto lhe permita a sua capacidade, e tem de ser de outras formas testemunha e anunciador do reino teocrático da justiça.” (A Sentinela de 1° de julho de 1955 [em inglês], página 409, parágrafo 10. )


Jesus ordenou que seus seguidores ‘fizessem discípulos de pessoas de todas as nações’. (Mateus 28:19, 20) Quando enviou seus primeiros discípulos, Jesus os orientou a ir às casas das pessoas. (Mateus 10:7, 11-13) Após a morte de Jesus, os cristãos do primeiro século continuaram a divulgar sua mensagem “publicamente e de casa em casa”. (Atos 5:42; 20:20) Nós seguimos o exemplo desses cristãos e percebemos que a pregação de casa em casa é uma boa maneira de contatar as pessoas. http://www.jw.org/pt/testemunhas-de-jeova/perguntas-frequentes/casa-em-casa/

Jesus instruiu seus discípulos a pregar as boas novas de casa em casa. (Mateus 10:11-13; Atos 5:42; 20:20) Esses evangelizadores do primeiro século receberam territórios específicos para pregar. (Mateus 10:5, 6;2 Coríntios 10:13) De modo similar, nossa obra de pregação hoje é bem organizada, e cada congregação recebe uma área específica para cobrir. Isso possibilita que cumpramos a ordem dada por Jesus de ‘pregar e dar testemunho cabal’. — Atos 10:42.  http://www.jw.org/pt/publicacoes/livros/vontade-de-jeova/obra-pregacao-das-testemunhas-de-jeova/#?insight[search_id]=cb1fe3d0-872b-4308-b3dc-de39bb8bef5e&insight[search_result_index]=7 acesso em 9/7/2015

Resposta:
Mt 10:9-14 e Lc 10:1-7 mostram que Jesus mandou seus discípulos buscarem lugar para alojamento não mudar de casa em casa” Lc 10:7,  mas permanecer na casa Lc 10:6.  Confira:
Lc 10:1 ¶ Depois disto, o Senhor designou outros setenta; e os enviou de dois em dois, para que o precedessem em cada cidade e lugar aonde ele estava para ir.
2  E lhes fez a seguinte advertência: A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara.
3  Ide! Eis que eu vos envio como cordeiros para o meio de lobos.
4  Não leveis bolsa, nem alforje, nem sandálias; e a ninguém saudeis pelo caminho.
5  Ao entrardes numa casa, dizei antes de tudo: Paz seja nesta casa!
6  Se houver ali um filho da paz, repousará sobre ele a vossa paz; se não houver, ela voltará sobre vós.
7  Permanecei na mesma casa, comendo e bebendo do que eles tiverem; porque digno é o trabalhador do seu salário. Não andeis a mudar de casa em casa.
8  Quando entrardes numa cidade e ali vos receberem, comei do que vos for oferecido.
9  Curai os enfermos que nela houver e anunciai-lhes: A vós outros está próximo o reino de Deus.
10  Quando, porém, entrardes numa cidade e não vos receberem, saí pelas ruas e clamai:
11  Até o pó da vossa cidade, que se nos pegou aos pés, sacudimos contra vós outros. Não obstante, sabei que está próximo o reino de Deus.
12  Digo-vos que, naquele dia, haverá menos rigor para Sodoma do que para aquela cidade.



Também Mt 10:10-11 mostra a mesma coisa enfatizando que não deveriam levar nada consigo mas depender de hospitalidade. 
Mt 10:7  e, à medida que seguirdes, pregai que está próximo o reino dos céus.
8  Curai enfermos, ressuscitai mortos, purificai leprosos, expeli demônios; de graça recebestes, de graça dai.
9  Não vos provereis de ouro, nem de prata, nem de cobre nos vossos cintos;
10  nem de alforje para o caminho, nem de duas túnicas, nem de sandálias, nem de bordão; porque digno é o trabalhador do seu alimento.
11  E, em qualquer cidade ou povoado em que entrardes, indagai quem neles é digno; e aí ficai até vos retirardes.
12  Ao entrardes na casa, saudai-a;
13  se, com efeito, a casa for digna, venha sobre ela a vossa paz; se, porém, não o for, torne para vós outros a vossa paz.
14  Se alguém não vos receber, nem ouvir as vossas palavras, ao sairdes daquela casa ou daquela cidade, sacudi o pó dos vossos pés.




At 5:42 e 20:20 é citado como ‘prova’ de que  os discípulos pregavam de porta em porta, porém  a mesma expressão grega que aparece em At 5:42 traduzida por de “casa em casa” na TNM aparece em At 2:46 como “lares particulares”  na nota [“em suas casas” NVI]; isso mostra claramente que At 5:42 enfatiza que eles se reuniam não somente no templo mas em casas particulares dos irmãos. 
Pode-se ver abaixo como estes versículos aparecem na Tradução Interlinear do Reino (em inglês) da Torre de Vigia, que contém a Tradução do Novo Mundo na coluna da direita.
Atos 2:46
46 segundo o dia e perseverando de mentalidade comum no templo, partindo esegundo a casa pão, eles partilhavam da comida em exultação e simplicidade de coração, 47 louvando a Deus e
necessidade. 46 E dia após dia assistiam constantemente no templo, de comum acordo, tomando as suas refeições em lares particulares e participando do alimento com grande júbilo e sinceridade de coração, 47 louvando a Deus e
Atos 5:42
porque eles foram contados dignos sobre o nome para ser desonrados; 42 todos e dia no templo e segundo a casa não eles cessavam ensinar e declara boas novas sobre o Cristo Jesus
desonrados a favor do nome dele. 42 E cada dia, no templo e de casa em casa, continuavam sem cessar a ensinar e a declarar as boas novas a respeito do Cristo, Jesus.
At 20:20 refere-se a  pregação de Paulo aos presbíteros [anciãos] publicamente e de casa em casa ou como outras versões em inglês “em suas casas”. 

Não há nenhum versículo na Bíblia que mostre Jesus ou seus discípulos indo em uma casa após outra como fazem as Testemunhas de Jeová, embora a Bíblia relate eles indo em casas particulares. Lendo o livro de Atos vemos que os discípulos pregavam em sinagogas, praças, praias e diversos outros lugares assim como fazem os Evangélicos. A Bíblia não proíbe pregar de porta em porta, contudo o fato dos TJ fazerem isso não prova ser eles a religião verdadeira.

A bíblia não determina um único método de pregação, e isto admite as Testemunhas de Jeová, confira:

ALGUNS MÉTODOS USADOS pelas testemunhas de Jeová PARA ALCANÇAR GRANDES PÚBLICOS:(O ano indica quando o método começou a ser usado.)

1903 Sermões em jornais

1914 “Fotodrama da Criação”

1922 Rádio

1933 Carros de som

1936 Trabalho com cartazes

1954 Filmes

1990 Vídeos

1997 Internet

2011 Testemunho público especial

Esses mesmos métodos e outros, são usados por diferentes religiões, hoje!!




 CAPÍTULO 7 - Livro: O Reino de Deus governa

Métodos de pregação — usando todos os meios para alcançar as pessoas

FOCO DO CAPÍTULO

O povo de Deus usa vários métodos de pregação para alcançar o maior número possível de pessoas
1, 2. (a) Que método Jesus usou para falar a uma grande assistência? (b) Como os discípulos fiéis de Cristo seguiram seu exemplo, e por quê?
UMA multidão se aglomera ao redor de Jesus nas margens de um lago, mas ele sobe num barco e se afasta um pouco. Por quê? Ele sabe que a superfície da água amplificará sua voz, ajudando a grande assistência a ouvir sua mensagem mais claramente. — Leia Marcos 4:1, 2.
Por volta da época do nascimento do Reino, os discípulos fiéis de Cristo seguiram seu exemplo, usando métodos criativos de divulgar as boas novas do Reino a grandes públicos. Sob a orientação do Rei, o povo de Deus continua a inovar e se adaptar à medida que as circunstâncias mudam e novas tecnologias se tornam disponíveis. Queremos alcançar o maior número possível de pessoas antes do fim. (Mat. 24:14) Veja alguns dos métodos já usados para alcançar as pessoas em todos os lugares. Pense também em como você pode imitar a fé daqueles que divulgaram as boas novas no início da obra nos tempos modernos.

Alcançando grandes públicos

3. Como o nosso uso de jornais deixou os inimigos da verdade frustrados?
Jornais. O irmão Russell e seus associados já publicavamA Sentinela desde 1879, levando a mensagem do Reino a muitas pessoas. Mas, na década que antecedeu 1914, parece que Cristo manobrou os assuntos para que as boas novas alcançassem um público ainda maior. Tudo começou em 1903. Naquele ano, o Dr. Ephraim L. Eaton, um porta-voz de um grupo de ministros protestantes da Pensilvânia, desafiou Russell para uma série de debates sobre assuntos bíblicos. Numa carta a Russell, Eaton escreveu: “Achei que um debate público sobre algumas questões em que nós dois temos opiniões diferentes . . . seria de grande interesse para o público.” Russell e seus associados também acharam que o público se interessaria; assim, providenciaram que os debates fossem publicados num importante jornal, The Pittsburgh Gazette. Os artigos desse jornal eram  tão populares e as explicações claras de Russell sobre a verdade bíblica eram tão convincentes que o jornal se ofereceu para publicar as palestras de Russell toda semana. Imagine como isso deve ter deixado os inimigos da verdade frustrados!
Em 1914, mais de 2 mil jornais publicavam os sermões de Russell
4, 5. Que qualidade Russell mostrou, e como aqueles em posição de responsabilidade podem imitar seu exemplo?
Não demorou para que outros jornais quisessem publicar as palestras de Russell. Em 1908,A Sentinela podia dizer que os sermões já estavam sendo publicados “regularmente em 11 jornais”. No entanto, irmãos que entendiam do ramo de jornais sugeriram que Russell mudasse os escritórios da Sociedade de Pittsburgh para uma cidade mais conhecida, visto que mais jornais poderiam publicar os artigos bíblicos. Depois de refletir nessa sugestão e em outros fatores, Russell mudou os escritórios para Brooklyn, Nova York, em 1909. O resultado? Em questão de meses, cerca de 400 jornais estavam publicando as palestras — e o número não parava de aumentar. Quando o Reino foi estabelecido em 1914, mais de 2 mil jornais em quatro idiomas estavam publicando os sermões e os artigos de Russell.
Que lição importante aprendemos disso? Aqueles que hoje têm certa medida de autoridade na organização de Deus fariam bem em imitar a humildade de Russell. De que forma? Por refletir no conselho de outros antes de tomar decisões importantes. — Leia Provérbios 15:22.
6. Que impacto as verdades publicadas em artigos de jornal tiveram em Ora Hetzel?
As verdades do Reino publicadas naqueles artigos de jornal mudaram a vida das pessoas. (Heb. 4:12) Por exemplo, Ora Hetzel, batizada em 1917, foi uma das muitas pessoas que entraram em contato com a verdade por meio daqueles artigos. “Depois que me casei”, disse ela, “fui visitar minha mãe em Rochester, Minnesota. Quando cheguei, vi que ela estava recortando artigos de um jornal. Eram sermões de Russell. Minha mãe me contou as coisas que tinha aprendido naqueles artigos”. Ora aceitou as verdades que aprendeu e, por cerca de 60 anos, foi uma fiel proclamadora do Reino de Deus.
7. Por que os irmãos da dianteira reavaliaram o uso de jornais?
Em 1916, dois acontecimentos significativos levaram os irmãos da dianteira a reavaliar o uso de jornais na divulgação das boas novas. Primeiro, a Grande Guerra que assolava o mundo dificultou a aquisição de materiais para impressão. Em 1916, um relatório de nosso departamento de jornais na Grã-Bretanha comentou o desafio, dizendo: “Há pouco mais de 30 jornais publicando os Sermões atualmente. É bem provável que esse número seja reduzido consideravelmente em vista do constante aumento do preço do papel.” O segundo acontecimento foi a morte do irmão Russell, em 31 de outubro de 1916. Por isso, A Sentinela de 15 de dezembro de 1916 anunciou:  “Agora que o irmão Russell se foi, a publicação de sermões [nos jornais] será descontinuada por completo.” Embora essa modalidade de pregação tivesse terminado, outros métodos, como o “Fotodrama da Criação”, continuaram a ter grande êxito.











8. O que estava envolvido na produção do “Fotodrama da Criação”?
Cartaz anunciando o “Fotodrama da Criação”
Exibições de filme. Russell e seus associados trabalharam por uns três anos na produção do “Fotodrama da Criação”, que foi lançado em 1914. (Pro. 21:5) O Drama, como era chamado, era uma combinação inovadora de imagens animadas, gravações em áudio e slides coloridos. Centenas de pessoas participaram na encenação de passagens bíblicas, que foram gravadas num filme, incluindo até animais. De acordo com um relatório de 1913, “para a parte de Noé neste grande espetáculo, quase todos os animais de um dos maiores jardins zoológicos  foram usados para produzir imagens animadas, com áudio”. Quanto às centenas de slides usados na produção, artistas em Filadélfia, Londres, Nova York e Paris pintaram à mão cada um deles.
9. Por que se investiu tanto tempo e dinheiro na produção do “Fotodrama”?
Por que se investiu tanto tempo e dinheiro na produção do “Fotodrama”? Uma resolução adotada na série de congressos de 1913 explica: “O sucesso sem precedentes dos jornais americanos em moldar a opinião pública usando desenhos e ilustrações . . ., junto com a incrível popularidade e adaptabilidade dos filmes, demonstrou plenamente seu valor e, como acreditamos, nos sentimos totalmente justificados, como pregadores progressivos e instrutores da Bíblia, a dar nosso total apoio ao uso de filmes e projetores de slides como um método eficaz e desejável para evangelizadores e instrutores.”










No alto: Uma cabine de projeção do “Fotodrama”; embaixo: Slides do “Fotodrama”
1. Um operador dentro de uma cabine de projeção do “Fotodrama”; 2. Três slides coloridos usados no “Fotodrama”
10. Qual foi o alcance do “Fotodrama”?
10 Durante 1914, o “Fotodrama” foi exibido em 80 cidades por dia. Quase 8 milhões de pessoas nos Estados Unidos e no Canadá assistiram a ele. Naquele mesmo ano, o “Fotodrama” foi exibido na Alemanha, Austrália, Dinamarca, Finlândia, Grã-Bretanha, Noruega, Nova Zelândia, Suécia e Suíça. Uma versão simplificada dessa produção, sem os trechos de filme, foi preparada para ser usada em cidades menores. Essa versão — o “Drama Eureka” — era mais barata para produzir e mais fácil para transportar. Em 1916, o “Fotodrama” e o “Drama Eureka” já tinham sido traduzidos para o alemão, armênio, dano-norueguês, espanhol, francês, grego, italiano, polonês e sueco.
Em 1914, o “Fotodrama” foi exibido em auditórios lotados
11, 12. Que impacto o “Fotodrama” teve em certo jovem, e que exemplo ele deixou?
11 A tradução do “Fotodrama” para o francês teve grande impacto num rapaz de 18 anos chamado Charles Rohner. “[O “Fotodrama”] foi exibido em minha cidade — Colmar, Alsácia, França”, conta Charles. “Desde o início, fiquei impressionado com a apresentação clara da verdade bíblica.”
12 Em resultado disso, Charles foi batizado e, em 1922, ingressou no serviço de tempo integral. Uma de suas primeiras designações foi ajudar a apresentar o “Fotodrama” na França. Descrevendo seu trabalho, Charles diz: “Minha designação incluía várias tarefas — tocar violino e cuidar das contas e das publicações. Também incluía pedir que a assistência ficasse em silêncio antes do programa. Durante o intervalo, oferecíamos publicações. Nós designávamos uma seção do auditório a cada irmão e irmã, que carregava uma pilha de publicações e abordava cada pessoa de sua seção. Além disso, tínhamos mesas cheias de publicações na entrada do auditório.” Em 1925, Charles foi convidado para servir no Betel de Brooklyn, Nova York. Ali, ele foi designado para reger uma orquestra para a recém-formada  estação de rádio WBBR. Depois de considerarmos o exemplo do irmão Charles, poderíamos nos perguntar: ‘Estou disposto a aceitar qualquer designação que eu receba para ajudar a divulgar a mensagem do Reino?’ — Leia Isaías 6:8.










13, 14. Como o rádio foi usado para divulgar as boas novas? (Veja também os quadros “ Programas da WBBR” e “ Um congresso marcante”.)
13 Rádio: 
Na década de 20, o trabalho com o “Fotodrama” começou a diminuir, mas o rádio surgiu como um meio significativo de divulgar as boas novas do Reino. Em 16 de abril de 1922, o irmão Rutherford fez sua primeira transmissão de rádio diretamente do Teatro Metropolitano de Ópera de Filadélfia, Pensilvânia. Calcula-se que 50 mil pessoas tenham ouvido o discurso “Milhões que agora vivem jamais morrerão”. Daí, em 1923, houve a primeira transmissão de uma sessão de congresso. Além de usar estações comerciais, os que estavam na dianteira decidiram que seria prudente ter nossa própria estação, que foi construída em Staten Island, Nova York, e registrada como WBBR. A primeira transmissão foi feita em 24 de fevereiro de 1924.
Calcula-se que, em 1922, um total de 50 mil pessoas tenha ouvido a transmissão por rádio do discurso “Milhões que agora vivem jamais morrerão”
14 Explicando o objetivo da WBBR, A Sentinela de 1.° de dezembro de 1924, em inglês, disse: “Acreditamos que o rádio é o meio mais econômico e eficaz já usado para divulgar a mensagem da verdade.” Daí, acrescentou: “Se o Senhor achar apropriado construir outras estações de rádio para divulgar a verdade, ele proverá o dinheiro segundo sua boa vontade.” (Sal. 127:1) Em 1926, o povo de Jeová já possuía seis estações de rádio. Duas estavam nos Estados Unidos — a WBBR, em Nova York, e a WORD, perto de Chicago. As outras quatro estavam no Canadá, localizadas em Alberta, Colúmbia Britânica, Ontário e Saskatchewan.



15, 16. (a) Como o clero no Canadá reagiu às nossas transmissões? (b) Por que podemos dizer que as palestras transmitidas por rádio e a pregação de casa em casa se complementavam?
15 Essa ampla transmissão da verdade bíblica não passou despercebida do clero da cristandade. Albert Hoffman, que estava familiarizado com o trabalho feito na estação de rádio em Saskatchewan, Canadá, disse: “Cada vez mais pessoas passaram a conhecer os Estudantes da Bíblia [como as Testemunhas de Jeová eram conhecidas]. Um excelente testemunho foi dado até 1928, quando o clero pressionou autoridades, e todas as estações dos Estudantes da Bíblia no Canadá perderam suas licenças.”
16 Apesar do fechamento de nossas estações de rádio no Canadá, as palestras bíblicas continuaram a ser transmitidas por estações comerciais. (Mat. 10:23) Para aumentar a eficácia desses programas,A Sentinela The Golden Age (A Idade de Ouro, hoje chamadaDespertai!) incluíam uma lista das estações comerciais que transmitiam a verdade bíblica a fim de que, ao pregar de casa em casa, os publicadores pudessem incentivar  as pessoas a ouvir as palestras nas estações locais. Que impacto isso teve? O Bulletin (Boletim, hoje chamado Nosso Ministério do Reino) de janeiro de 1931 disse: “O uso do rádio tem dado verdadeiro incentivo aos irmãos em sua pregação de casa em casa. Muitos relatórios chegaram ao escritório dizendo que as pessoas, por terem ouvido as palestras do irmão Rutherford, aceitavam prontamente os livros oferecidos.” O Boletim descreveu as transmissões de rádio e o ministério de casa em casa como “os dois maiores métodos de pregação usados pela organização do Senhor”.





17, 18. Apesar das novas circunstâncias, como o rádio continuou a ser útil?
17 Durante a década de 30, nosso uso de estações de rádio comerciais sofreu forte oposição. Então, no fim de 1937, o povo de Jeová se adaptou às novas circunstâncias. Eles pararam de usar estações comerciais e se concentraram ainda mais na pregação de casa em casa. * No entanto, o rádio continuou desempenhando um papel importante na divulgação da mensagem do Reino em alguns lugares remotos ou politicamente isolados. Por exemplo, de 1951 a 1991, uma estação na Berlim Ocidental, Alemanha, transmitiu regularmente discursos bíblicos a fim de que a mensagem do Reino pudesse chegar aos que viviam em partes do que era conhecida como Alemanha Oriental. A partir de 1961 e por mais de 30 anos, uma estação nacional de rádio no Suriname, América do Sul, transmitiu um programa semanal de 15 minutos que apresentava verdades bíblicas. De 1969 a 1977, a organização produziu mais de 350 programas gravados de rádio na série “Toda a Escritura É Proveitosa”. Nos Estados Unidos, 291 estações de rádio, em 48 estados, transmitiram esses programas. Em 1996, uma estação de rádio em Apia, capital de Samoa, localizada no Pacífico Sul, transmitiu um programa semanal chamado “Respostas às Suas Perguntas Bíblicas”.
18 No fim do século 20, o rádio deixou de ter um papel importante na divulgação das boas novas. Mas surgiu outra tecnologia que possibilitou alcançar um grande número de pessoas como nunca antes.
19, 20. Por que o povo de Jeová criou o site jw.org, e que resultados ele tem tido? (Veja também o quadro “ JW.ORG”.)
19 A internet. Em 2013, mais de 2,7 bilhões de pessoas, quase 40% da população mundial, tinham acesso à internet. De acordo com algumas pesquisas, cerca de 2 bilhões a acessam usando aparelhos portáteis, como smartphones tablets. Esse número continua a subir no mundo todo, mas o aumento mais rápido no uso da internet por meio de aparelhos portáteis ocorre na África, onde existem mais de 90 milhões de assinaturas para acessá-la pelo celular. Isso provocou uma mudança radical no modo como muitas pessoas recebem informações.
 20 A partir de 1997, o povo de Jeová adotou esse método de comunicação de massa. Em 2013, o site jw.org foi disponibilizado em cerca de 300 idiomas, e informações bíblicas podiam ser baixadas em mais de 520 idiomas. Todos os dias, o site recebe mais de 750 mil acessos. Todo mês, além de verem vídeos, as pessoas baixam mais de 3 milhões de livros completos, 4 milhões de revistas completas e 22 milhões de faixas de áudio.
21. O que você aprendeu com a experiência de Sina?
21 Nosso site se tornou um poderoso método para divulgar as boas novas do Reino de Deus, até mesmo em países onde nossa obra de pregação está proscrita. Por exemplo, no início de 2013, um homem chamado Sina encontrou o site jw.org e telefonou para a sede mundial, localizada nos Estados Unidos, pedindo mais informações sobre a Bíblia. Por que esse telefonema foi incomum? Sina é de formação muçulmana e mora num povoado isolado num país onde a obra das Testemunhas de Jeová está sob severas restrições. Em resultado dessa ligação, providências foram tomadas para que Sina estudasse a Bíblia duas vezes por semana com uma Testemunha de Jeová dos Estados Unidos. O estudo era dirigido por meio de chamadas de vídeo pela internet.




22, 23. (a) Os métodos para alcançar grandes públicos substituíram a pregação de casa em casa? (b) Como o Rei tem abençoado nossos esforços?
22 Nenhum dos métodos usados para alcançar grandes públicos, como os jornais, o “Fotodrama”, os programas de rádio e o nosso site, foi preparado com o objetivo de substituir a pregação de casa em casa. Por que não? Porque o povo de Jeová  aprendeu do modelo estabelecido por Jesus. Ele fazia mais do que pregar a grandes multidões; ele se concentrava em ajudar as pessoas individualmente. (Luc. 19:1-5) Além disso, treinou seus discípulos a fazer o mesmo e lhes deu uma mensagem para pregar. (Leia Lucas 10:1, 8-11.) Como vimos no Capítulo 6, os que estão na dianteira sempre incentivaram todos os servos de Jeová a falar com as pessoas pessoalmente. — Atos 5:42; 20:20.
23 Hoje, cem anos após o nascimento do Reino, quase 8 milhões de publicadores estão ativos em ensinar os propósitos de Deus a outras pessoas. Sem dúvida, o Rei tem abençoado os métodos que usamos para anunciar o Reino. Como veremos no próximo capítulo, ele também tem nos fornecido as ferramentas necessárias para levar as boas novas a toda nação, tribo e língua. — Rev. 14:6.